sábado, 12 de março de 2011

Momento Cultura: Mangás


Agora esse blog também é cultura minha gente.

Esse é o primeiro post sobre a origem dos mangás, e de acordo com o contexto histórico explicar porque o mangá é do jeito que o lemos hoje.


A Origem do Mangá (Parte I)

Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados.O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.




A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês, onde surge, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.
No período Edo, os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração. Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá que significa "desenhos irresponsáveis".
Porém o mangá só veio a ganhar o formato que conhecemos no século XX, quando recebe influência das revistas ocidentais onde existiam a divisão das cenas por quadros e traziam humor e sátiras sociais. Logo, diversas séries parecidas com as ocidentais surgem nos jornais japoneses as mais populares eram: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo. Nos anos 40 toda a imprensa japonesa foi submetida a censura do governo, que se usava das tiras para fazer propagandas governamentais.
 Próximo Post: Mangás a partir da Segunda Guerra.


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